Luís Vaz de Camões
- Luís Vaz de Camões - c. 1524 — 10 de Junho de 1580|
É considerado o maior poeta de Portugal e dos maiores da humanidade. Das suas obras, a epopeia de Os Lusíadas é a mais significativa.
Obras[]
Canções[]
Epopéia[]
Teatro[]
Sonetos[]
cerca de 215 sonetos em: Sonetos de Luís Vaz de Camões
Outras[]
Poemas que estão necessitando reorganização.
- Ferro, fogo, frio e calma
- Amor é fogo que arde sem se ver
- Dai-me uma lei, Senhora, de querer-vos...
- De tão divino acento e voz humana...
- De vós me aparto, ó Vida! Em tal mudança...
- Debaixo desta pedra está metido...
- Em flor vos arrancou de então crescida...
- Males, que contra mim vos conjurastes...
- Não passes, caminhante! –Quem me chama?...
- Oh! Como se me alonga de ano em ano...
- Quantas vezes do fuso s'esquecia...
- Que vençais no Oriente tantos reis...
- Quem jaz no grão sepulcro, que descreve...
- Tempo é já que minha confiança...
- Um mover d'olhos, brando e piadoso...
- Verdes são os campos
Todos os itens (247)
A
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A chaga que, Senhora, me fizestes
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A D. Leonis Pereira
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A D. Luís de Ataíde, Viso-Rei
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A D. Simão da Silveira
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A fermosura desta fresca serra
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A Instabilidade da Fortuna
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A Morte, que da vida o nó desata
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A ti, Senhor, a quem as sacras Musas
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A violeta mais bela que amanhece
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Ah! imiga cruel, que apartamento
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Ah, Fortuna cruel! Ah, duros Fados
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Ah, minha Dinamene assi deixaste
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Alegres campos, verdes arvoredos
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Alma gentil, que à firme Eternidade
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Alma minha gentil, que te partiste
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Amor é fogo que arde sem se ver
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Amor é um fogo que arde sem se ver
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Amor, co'a esperança já perdida
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Amor, que o gesto humano n' alma escreve
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Apartava-se Nise de Montano
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Apolo e as nove Musas, discantando
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Aquela fera humana que enriquece
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Aquela que, de pura castidade
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Aquela triste e leda madrugada
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Aqueles claros olhos que chorando
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Auto de Filodemo
C
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Cantando estava um dia bem seguro
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Cara minha inimiga, em cuja mão
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Chorai, Ninfas, os fados poderosos
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Com força desusada
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Com grandes esperanças já cantei
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Com que voz chorarei meu triste fado
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Com voz desordenada, sem sentido
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Como fizeste, Pórcia, tal ferida?
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Como podes, ó cego pecador
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Como quando do mar tempestuoso
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Contente vivi já, vendo-me isento
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Conversação doméstica afeiçoa
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Correm turvas as águas deste rio
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Crecei, desejo meu, pois que a Ventura
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Criou a Natureza damas belas
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Cá nesta Babilónia, donde mana
D
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Dai-me uma lei, Senhora, de querer-vos...
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Dai-me üa lei, Senhora, de querer-vos
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De frescas belvederes rodeadas
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De quantas graças tinha, a Natureza
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De tão divino acento e voz humana
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De tão divino acento e voz humana...
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De vós me aparto, ó vida! Em tal mudança
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De vós me aparto, ó Vida! Em tal mudança...
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Debaixo desta pedra está metido...
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Debaixo desta pedra sepultada
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Dece do Céu imenso, Deus benino
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Deixando o doce fato e a cabana
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Descalço e sem chapéu Apolo louro
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Despois que quis Amor que eu só passasse
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Despois que viu Cibele o corpo humano
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Diana prateada, esclarecia
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Ditosas almas, que ambas juntamente
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Ditoso seja aquele que somente
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Diversos dões reparte o Céu benino
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Dizei, Senhora, da Beleza ideia
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Doce contentamento já passado
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Doce sonho, suave e soberano
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Doces lembranças da passada glória
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Doces águas e claras do Mondego
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Dos Céus à terra dece a mor beleza
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Dos ilustres antigos que deixaram
E
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El vaso reluciente y cristalino
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Eles verdes são
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Em fermosa Leteia se confia
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Em flor vos arrancou de então crescida...
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Em prisões baixas fui um tempo atado
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Em um batel que com doce meneio
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En una selva al despuntar del dia
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Enquanto Febo os montes acendia
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Enquanto quis Fortuna que tivesse
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Erros meus, má fortuna, amor ardente
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Esforço grande, igual ao pensamento
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Esparsa ao desconcerto do mundo
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Este amor que vos tenho, limpo e puro
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Está o lascivo e doce passarinho
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Está-se a Primavera trasladando
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Eu cantarei de amor tão docemente
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Eu cantei já, e agora vou chorando
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Eu vivia de lágrimas isento
F
J
L
M
N
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Na desesperação já repousava
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Na metade do Céu subido ardia
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Na ribeira do Eufrates assentado
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Nem o tremendo estrépito da guerra
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No mundo quis um tempo que se achasse
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No mundo, poucos anos e cansados
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No tempo que de Amor viver soía
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Nos braços de um Silvano adormecendo
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Num bosque que das Ninfas se habitava
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Num jardim adornado de verdura
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Num tão alto lugar, de tanto preço
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Náiades, vós, que os rios habitais
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Não passes, caminhante! Quem me chama?
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Não passes, caminhante! Quem me chama?...
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Não vás ao monte, Nise, com teu gado
O
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O cisne, quando sente ser chegada
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O culto divinal se celebrava
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O céu, a terra, o vento sossegado
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O dia em que eu nasci, morra e pereça
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O filho de Latona esclarecido
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O fogo que na branda cera ardia
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O raio cristalino se estendia
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O tempo acaba o ano, o mês e a hora
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Oh! Como se me alonga de ano em ano...
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Oh! quão caro me custa o entender-te
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Oh, como se me alonga, de ano em ano
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Olhos fermosos, em quem quis Natura
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Ondados fios de ouro reluzente
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Onde mereci eu tal pensamento
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Orfeu enamorado que tañía
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Ornou mui raro esforço ao grande Atlante
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Os Lusíadas
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Categoria:Os Lusíadas
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Os reinos e os impérios poderosos
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Os vestidos Elisa revolvia
P
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Para se namorar do que criou
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Passo por meus trabalhos tão isento
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Pede o desejo, Dama, que vos veja
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Pelos extremos raros que mostrou
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Pensamentos, que agora novamente
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Pois meus olhos não cansam de chorar
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Por cima destas águas, forte e firme
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Por sua Ninfa, Céfalo deixava
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Porque a tamanhas penas se oferece
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Porque quereis, Senhora, que ofereça
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Posto me tem fortuna em tal estado
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Presença bela, angélica figura
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Pues lágrimas tratáis, mis ojos tristes
Q
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Qual tem a borboleta por costume
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Quando a suprema dor muito me aperta
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Quando cuido no tempo que, contente
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Quando da bela vista e doce riso
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Quando de minhas mágoas a comprida
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Quando o Sol encoberto vai mostrando
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Quando se vir com água o fogo arder
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Quando vejo que meu destino ordena
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Quando, Senhora, quis Amor que amasse
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Quanta incerta esperança, quanto engano!
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Quantas vezes do fuso s'esquecia...
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Quantas vezes do fuso se esquecia
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Que gritos são os que ouço? – De tristeza
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Que levas, cruel Morte? Um claro dia
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Que me quereis, perpétuas saudades?
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Que modo tão sutil da Natureza
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Que pode já fazer minha ventura
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Que poderei do mundo já querer
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Que vençais no Oriente tantos reis...
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Quem diz que Amor é falso ou enganoso
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Quem fosse acompanhando juntamente
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Quem jaz no grão sepulcro, que descreve...
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Quem pode livre ser, gentil Senhora
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Quem presumir, Senhora, de louvar-vos
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Quem pudera julgar de vós, Senhora
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Quem quiser ver d' Amor üa excelência
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Quem vos levou de mi, saudoso estado
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Quem vê, Senhora, claro e manifesto